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Em 10 anos, Brasil registra mais de seis milhões de acidentes de trabalho

11 de novembro de 2022

De acordo com dados fornecidos pelo Ministério do Trabalho e Previdência, em 2021 o Brasil registrou 423.217 acidentes de trabalho. Deste total, 133.757 pessoas necessitaram de tratamento por mais de 15 dias e 1.694 foram casos fatais.

Isso significa que, a cada três acidentes de trabalho no país, pelo menos um gera afastamento prolongado. Segundo estudos de saúde ocupacional, esta proporção é três vezes maior que a média mundial.

As taxas de gravidade dos acidentes de trabalho são estudadas desde a década de 1930, quando Herbert Heinrich, engenheiro especializado em Segurança do Trabalho, concluiu que a cada 300 ocorrências sem lesões havia 29 com lesões leves e uma incapacitante.

Nos anos 1960, Frank Bird, engenheiro e gestor de programas de saúde e segurança do trabalho, concluiu que, para cada acidente com lesão incapacitante, ocorriam 100 acidentes com lesões não incapacitantes e 500 acidentes com danos à propriedade.

Por fim, na década de 1990, a DuPont, empresa especializada em soluções tecnológicas para Segurança do Trabalho, criou sua própria pirâmide, com um novo nível: para cada 3 mil incidentes há 300 acidentes sem afastamento, 30 acidentes com afastamento e 1 acidente fatal. 

Essa estatística ressalta a gravidade do cenário no Brasil, onde a proporção é de uma licença-médica superior a 15 dias para cada três acidentes, enquanto a média histórica mundial é de um afastamento a cada 10 ocorrências.

Segundo o Ministério Público do Trabalho e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre 2012 e 2021, o Brasil registrou 6,2 milhões de Comunicações de Acidentes de Trabalho (CATs) e o INSS concedeu 2,5 milhões de benefícios acidentários, com um gasto superior a R$ 120 bilhões. No total, foram perdidos 469 milhões de dias de trabalho neste período em razão de acidentes.

São Paulo registra casos de nova subvariante da Ômicron

Em meio à uma nova onda de infecções de Covid-19, foi noticiado que a cidade de São Paulo já registra casos da nova subvariante da Ômicron, a BQ.1. Esta variante está associada a um recente aumento de casos de Covid-19 nos Estados Unidos e na Europa, que também vem ocorrendo no Brasil.

Por isso, a Medicine recomenda fortemente que medidas de segurança e higiene voltem a ser adotadas pelos seus clientes, parceiros e colaboradores, entre elas o uso de máscara descartável e álcool em gel.