Um ambiente de trabalho com alto grau de risco ocupacional é desfavorável não apenas à segurança dos colaboradores, mas também traz danos à produtividade e qualidade do trabalho executado por eles. Por esses motivos, evitar os Riscos Ocupacionais dentro de sua empresa é fundamental.
É comum que as empresas tenham um mapa mostrando todo o local de trabalho e apontando, em cores, quais são os Riscos Ocupacionais que cada ambiente apresenta. Mas, de fato, o que são estes riscos?
Os Riscos Ocupacionais são qualquer tipo de situação não saudável e fora de conformidade no ambiente de trabalho que possa oferecer danos à saúde e/ou integridade física do trabalhador. Grande parte deles está presente no que chamamos de tabela de riscos, encontrada na Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde Ocupacional no. 9 (NR-9). Ela traz a classificação dos principais riscos ocupacionais em cinco grupos, de acordo com sua natureza, e possui padronização de cores correspondente.
GRUPO 1 – RISCOS FÍSICOS Relacionados ao ambiente de trabalho, podem ser causados pela exposição ao ruído, calor, frio ou radiação.
GRUPO 2 – RISCOS QUÍMICOS Relacionados ao uso de produtos que podem ser prejudiciais à saúde se inalados, ingeridos ou em contato com a pele.
GRUPO 3 – RISCOS BIOLÓGICOS Relacionados ao contato com microorganismos, tais como bactérias e vírus. Eles podem ocorrer através do ar, contato com a pele ou membranas mucosas.
GRUPO 4 – RISCOS ERGONÔMICOS Relacionados à forma como o trabalho é feito, podem ser causados por postura incorreta, movimentos repetitivos ou ferramentas de trabalho inadequadas.
GRUPO 5 – RISCOS ACIDENTAIS Relacionados à possibilidade de sofrer um acidente no trabalho, como uma queda ou um golpe.
Para avaliar os impactos da exposição à esses riscos na saúde dos trabalhadores, são realizados periodicamente os exames complementares, necessários para auxiliar na prevenção e diagnóstico de doenças ocupacionais durante o vínculo empregatício.
Por exemplo, trabalhadores expostos a radiações ionizantes precisam realizar hemograma completo e contagem de plaquetas na sua admissão e a cada seis meses. No mercado alimentício, existem exames que precisam ser feitos a cada três meses. Então, dependendo da função a ser exercida, há exames complementares específicos, e sua periodicidade é previamente determinada pelo PCMSO.